Educação e dignidade são a base para transformação, diz ministra ao visitar espaço que receberá novo instituto federal em Minas

A ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, destacou a construção de um instituto federal no município de João Monlevade, em Minas Gerais, como forma de transformação social, ao conhecer o espaço, nesta quinta-feira (13). A titular da pasta também participou da posse da vereadora Maria do Sagrado como Procuradora da Mulher, na Câmara Municipal, quando também foi realizada uma cerimônia de celebração do Mês da Mulher.

No local onde será construído o instituto federal de Minas Gerais, Macaé Evaristo reforçou que a medida é essencial para o combate à pobreza no Brasil. Ela ressaltou ainda que o investimento em capacitação precisa estar acompanhado da garantia dos diretos fundamentais. “O nosso país, sempre, historicamente, foi muito desigual. E a educação é o motor dessa transformação. Mas não tem transformação se a gente não tiver na centralidade as pessoas. A gente está numa luta para que todas as pessoas sejam tratadas com dignidade”, enfatizou.

A implementação do novo IFMG foi anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em fevereiro de 2024.

Plano Ruas Visíveis

Em João Monlevade, Macaé Evaristo também visitou a Fundação Casa de Cultura, onde participou de uma roda de conversa com representantes de conselhos, entidades, e do movimento negro.

As políticas públicas do governo federal para a população em situação de rua foram um dos temas endereçadas durante o compromisso. A ministra deu destaque a uma das medidas previstas no “Plano Ruas Visíveis – Pelo direito ao futuro da população em situação de rua”, coordenado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC): os Pontos de Apoio da Rua (PAR).

Trata-se de espaços voltados à população em situação de rua, que também podem ser utilizados pelos trabalhadores que atuam, por exemplo, nas entregas por aplicativo. “São pontos de apoio onde as pessoas podem ter acesso à água, tomar banho, fazer a higienização. Às vezes uma pessoa chega em uma outra cidade e não tem um banheiro para usar. Às vezes chega em uma loja e não liberam o acesso”, explicou Macaé. “Com isso, nós estamos preocupados em criar uma política que também possa garantir para os trabalhadores e trabalhadoras uma condição de cuidado, as cidades precisam cuidar de todo mundo”, completou a ministra.

O “Plano Ruas Visíveis” contempla medidas desenvolvidas a partir de sete eixos – assistência social e segurança alimentar; saúde; violência institucional; cidadania, educação e cultura; habitação; trabalho e renda; e produção e gestão de dados. A articulação das ações do Plano envolve 11 ministérios em parceria com governos estaduais e municipais e em diálogo com os movimentos sociais da população em situação de rua, representantes dos Poderes Legislativo e Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública, a sociedade civil organizada, o setor empresarial, universidades, trabalhadoras e trabalhadores.

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Texto: R.O.

Edição: L.M.

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Fonte: Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania