Programa Semear completa seu primeiro ano com três núcleos na Região Sudeste

O programa Semear que veio democratizar o acesso à prática esportiva e transformar a realidade de pessoas com deficiência completa seu primeiro ano já prestando atendimento a 148 pessoas nos três núcleos da Região Sudeste. O programa foi implantado em parceria com o Instituto Benjamin Constant no Rio de Janeiro, com o Instituto Rio Pretense dos Cegos Trabalhadores, em São José do Rio Preto (SP), e com a Associação Mariliense de Esportes Inclusivos (Amei), em Marília (SP).
O Semear possui duas vertentes: o Semear Paradesporto e o Semear para Toda a Vida, o primeiro pilar do programa dá oportunidade da criança e do jovem com deficiência à experimentação das modalidades paradesportivas às brincadeiras, e o despertar da pessoa com deficiência na prática esportiva. Já o Semear para a Toda a Vida busca incluir as atividades esportivas dentro dos centros especializados em reabilitação do Sistema Único de Saúde (SUS), é o esporte como vetor da vida saudável da pessoa com deficiência.
Com um investimento anual de R$ 220 mil para cada entidade, repassados por meio de termo de fomento e emenda parlamentar, o projeto Semear já beneficia centenas de pessoas. No Instituto Benjamin Constant, cerca de 60 crianças e jovens, entre seis e 18 anos incompletos, têm acesso gratuito a profissionais especializados, uniformes, materiais e equipamentos esportivos e pedagógicos utilizados nas atividades de goalball, natação e judô.
“Com a assinatura do Acordo de Cooperação Técnica ACT com o Ministério da Saúde, a gente espera que esse programa possa ser incluído em mais de 300 centros especializados em reabilitação. Essa é exatamente a razão pela qual a gente buscou inserir o esporte nos centros de reabilitação, pois eles estão espalhados por todo o Brasil. O que queremos, é que a pessoa com deficiência que procura atendimento nesses centros possa ter o esporte dentro da linha de cuidados do SUS”, destacou o secretário de Paradesporto do Ministério do Esporte, Fábio Araújo.
“Já realizamos um trabalho de iniciação no paradesporto para pessoas com deficiência há algum tempo, e, com o programa Semear, nossa expectativa é ampliar o acesso e oferecer ainda mais oportunidades a esse público. Com os recursos, acredito que conseguiremos adquirir mais materiais e contar com outros profissionais especializados para atender de maneira ainda mais eficaz as pessoas com deficiência”, destacou o coordenador de paradesporto do IBC e auxiliar técnico da Seleção Brasileira Paralímpica de Goalball, Fábio Brandolin.
Assessoria de Comunicação – Ministério do Esporte
Fonte: Ministério do Esporte