MME reafirma compromisso com mineração sustentável voltada à transição energética

O Ministério de Minas e Energia (MME) apresentou, nesta segunda-feira (2/06) durante evento do Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês), as principais ações para impulsionar a produção sustentável de minerais voltados à transição energética. Representando o MME, a secretária Nacional substituta de Geologia, Mineração e Transformação Mineral, Ana Paula Bittencourt, participou da sessão “O Papel dos Minerais Críticos em uma Nova Era Geoeconômica”.

Na ocasião, enfatizou: “O Brasil fornecerá os minerais que o mundo precisa para a transição energética, mas estamos convencidos de que há uma janela de oportunidade para o desenvolvimento da indústria de processamento mineral e para agregação de valor à nossa produção mineral”. Ela também ressaltou que o país é reconhecido como uma jurisdição segura e estável para investimentos no setor mineral.

Durante o evento, Ana Paula Bittencourt reforçou: “O mundo busca diversificar geograficamente a indústria de processamento mineral. Faz sentido que essa indústria seja estabelecida e cresça com base em energia renovável”.

Projetos

De acordo com os dados apresentados há, pelo menos, 50 projetos em andamento para impulsionar a produção de minerais estratégicos para transição energética. “O governo brasileiro está comprometido em garantir que esses projetos sejam executados e operados de forma sustentável, com segurança para os trabalhadores, para as comunidades próximas e para o meio ambiente”, disse a secretária.

Entre as iniciativas citadas, está o Plano Decenal de Mapeamento Geológico e Levantamento de Recursos Minerais 2025-2034 (PlanGeo) e o Fundo de Minerais Estratégicos, criado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para apoiar empresas juniores e de médio porte em projetos de exploração mineral, desenvolvimento e implantação de minas.

Demanda global

A crescente demanda global por minerais críticos também foi abordada durante o encontro. Dados da Agência Internacional de Energia (IEA) indicam que a demanda por manganês, lítio, grafite e níquel poderá aumentar ao menos seis vezes, enquanto a demanda por cobalto pode triplicar. A expansão das fontes renováveis de energia — como solar e eólica — também deve impulsionar significativamente a demanda por cobre e alumínio.

Diante deste cenário, o Brasil se reafirma como um importante player do setor mineral. O país lidera a produção e o processamento de nióbio, possui a segunda maior reserva de grafite natural e de elementos de terras raras, além da terceira maior reserva de níquel, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).

O Energy Transition Meeting in Brazil: Delivering a Sustainable, Equitable and Secure Energy Future (Reunião sobre Transição Energética no Brasil: Proporcionando um Futuro Energético Sustentável, Equitativo e Seguro), foi coorganizado pelo MME e realizado no Rio de Janeiro (RJ).

Assessoria Especial de Comunicação Social – MME
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Fonte: Ministério de Minas e Energia

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