Residências poderão escolher fornecedor de energia a partir de 2027: entenda o que muda

A partir de dezembro de 2027, todos os consumidores residenciais no Brasil poderão escolher de quem comprar a energia elétrica que chega às suas casas. A mudança faz parte da nova etapa de abertura do mercado livre de energia elétrica, anunciada pelo Ministério de Minas e Energia (MME).

Atualmente, apenas grandes empresas e, desde 2024, consumidores de média e alta tensão, como escolas, restaurantes e varejistas, têm acesso ao mercado livre. Com a ampliação, as residências passarão a negociar diretamente com fornecedores, o que pode resultar em economia de até 40% na conta de luz, segundo estimativas do setor.

Transformação histórica no setor elétrico brasileiro

Para especialistas, a medida representa uma transformação histórica no setor elétrico nacional.

“O ingresso das residências no mercado livre é uma democratização da escolha que antes era privilégio dos grandes consumidores”, destaca Uberto Sprung Neto, CEO da Spirit Energia, empresa especializada na migração e gestão de contratos nesse ambiente.

Segundo o MME, o objetivo da medida é aumentar a concorrência, incentivar a inovação e oferecer mais liberdade ao consumidor, seguindo o exemplo de setores como telefonia e internet.

Entenda como funciona o mercado livre de energia

No modelo atual, os consumidores são atendidos obrigatoriamente pela distribuidora local, sem opção de escolha. Já no mercado livre, será possível optar por empresas que ofereçam preços e condições contratuais mais vantajosos.

  • Mesmo com a migração, a energia continuará sendo entregue pela rede da distribuidora tradicional, que seguirá cobrando pelo uso da infraestrutura. Com isso, o consumidor terá dois contratos:
  • Um com a distribuidora, responsável pela rede;
  • Outro com a comercializadora varejista, que intermedeia a compra da energia diretamente dos geradores.
Adesão exige atenção e planejamento

Apesar das vantagens, a mudança exige atenção.

“O mercado livre oferece oportunidades, mas também traz desafios. É preciso atenção aos prazos contratuais, oscilações de preço e riscos que o consumidor residencial não está habituado a gerenciar”, alerta Uberto Sprung.

Por isso, ele recomenda assessoria especializada para garantir que a escolha resulte, de fato, em economia e segurança.

Abertura para baixa tensão da indústria e comércio chega antes

Consumidores de baixa tensão da indústria e do comércio terão acesso ao mercado livre a partir de agosto de 2026.

A adesão será opcional: quem preferir, poderá permanecer no mercado regulado, com tarifas definidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Spirit Energia se prepara para atender o consumidor residencial

Com experiência no atendimento a grandes e médios consumidores, a Spirit Energia já se organiza para atuar também junto às residências.

“Nossa missão é ajudar o consumidor a tirar o máximo proveito dessa nova possibilidade, com clareza, transparência e estratégia”, conclui Uberto Sprung.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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