Cultivo de kiwi cresce no Brasil, mas enfrenta desafios climáticos no Sul

Consumo em alta e produção ainda limitada
O kiwi, fruta originária da Nova Zelândia, vem ganhando espaço no mercado brasileiro. O consumo tem crescido de forma significativa, mas a produção nacional ainda não supre a demanda. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil produz cerca de 10 mil toneladas de kiwi por ano, enquanto mais de 40 mil toneladas são importadas anualmente para atender o mercado interno.
Desafios climáticos no cultivo nacional
A produção brasileira de kiwi é concentrada, principalmente, na região Sul do país, onde os produtores enfrentam instabilidades climáticas e alta incidência de chuvas justamente no período de maturação da fruta.
“O clima instável e a maior incidência de chuvas nas áreas produtoras – especialmente na região Sul – durante a maturação dos frutos, impõem desafios extras aos agricultores, exigindo cuidados redobrados para evitar perdas e garantir a qualidade da safra”, explica Bruno Nolasco, gerente de negócios da Belgo Arames.
Tecnologia no campo ajuda a superar obstáculos
Para enfrentar essas adversidades, os produtores têm recorrido a soluções estruturais modernas, como os sistemas de condução com arames de alta resistência. Essas estruturas oferecem suporte adequado aos ramos e frutos, melhoram a exposição ao sol, aumentam a ventilação e ajudam na redução de doenças fúngicas e bacterianas.
Outro ponto essencial é o uso de arames com revestimento anticorrosivo, já que as condições climáticas e o uso constante de insumos agrícolas podem acelerar a deterioração dos materiais no campo.
Mais durabilidade, menor custo e maior rentabilidade
O uso de tecnologias específicas para a fruticultura tem trazido ganhos expressivos aos produtores, permitindo:
- Redução nos custos de manutenção das estruturas;
- Melhoria no manejo do pomar;
- Aumento da rentabilidade da produção.
“A galvanização é um elemento importante dos arames, pois além do clima, o uso de adubos foliares e defensivos agrícolas pode acelerar a oxidação e diminuir a vida útil das estruturas”, destaca Bruno Nolasco.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio