Aula inaugura especializações do Escola das Adolescências

O Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Básica (SEB), participou da aula inaugural das especializações em Formação de Professores para uma Escola das Adolescências e em Adolescências e Equidade nos Anos Finais do Ensino Fundamental. O público-alvo dos cursos é formado por professores do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, prioritariamente, da rede pública de ensino, das áreas de Arte, História, Geografia, Ciências, Matemática, Educação Física, Língua Inglesa e Língua Portuguesa. O evento ocorreu na quinta-feira, 27 de março, no auditório do Departamento de Biologia da Universidade Federal do Piauí (UFPI), e foi transmitido pelo canal do Centro de Educação Aberta e a Distância (Cead) no YouTube.  

A aula buscou mobilizar os professores para o aproveitamento dos cursos de especialização e apresentar os objetivos da implementação do Programa Escola das Adolescências, com o intuito de ampliar o repertório de conhecimento sobre as adolescências. As especializações combinam dois eixos do programa: desenvolvimento profissional e organização curricular e pedagógica. O foco é ampliar a qualificação dos formadores responsáveis pela preparação de professores, com o aprofundamento das orientações pedagógicas e curriculares para a implementação dos cadernos de inovação curricular de cada componente curricular e para o desenvolvimento de estratégias de escuta e acolhimento para os adolescentes dos anos finais. A lista dos cursos está disponível na página do Cead da UFPI. 

Na abertura do evento, a coordenadora-geral de Ensino Fundamental do MEC, Tereza Farias, afirmou que esse é um desafio grande, pois o processo formativo poderá alcançar cerca de oito mil professores do ensino fundamental dos anos finais por componente curricular. As especializações trazem na pauta formativa os elementos do contexto da sua etapa de ensino, ou seja, o objeto de trabalho cotidiano desses quase oito mil professores e professoras, mas sobretudo ampliam o repertório sobre os sujeitos com os quais eles se deparam todos os dias em sua sala de aula”, apontou.  

Já o consultor da Coordenação-Geral de Ensino Fundamental, Victor Augusto Both Eyng, informou que o intuito é levar educação de qualidade a todos os envolvidos no programa Escola das Adolescências, para garantir uma educação de qualidade com equidade para os adolescentes. A gente teve o cuidado de pensar no processo de desenvolvimento de professores, professoras, coordenadores e coordenadoras pedagógicas das equipes técnicas das secretarias de educação, que vão estar todos os dias lá na ponta zelando pela implementação dessa política, comentou. 

Segundo Eyng, há ainda um curso com foco em adolescências e equidade. “Cerca de 4.500 profissionais das secretarias de educação dos mais de 3.800 municípios participantes da política nacional Escola das Adolescências que vão cursar a especialização em adolescências e equidade terão apoio para planejamento, estruturação, implementação, monitoramento e avaliação dessa política”, disse. 

A aula magna contou com palestras das especialistas Tereza Perez, da Roda Educativa; Mayra Ponti, do Lepes-USP; Luciana Curry, da Semed Alumínio; e Janaína Barros, da Viven, além dos coordenadores pedagógicos e institucionais de cada uma das especializações, das universidades federais do Piauí (UFPI) e da Bahia (UFBA), da Universidade de São Paulo (USP) e das redes municipais e estaduais de educação. 

Também participaram da aula inaugural o vice-reitor da UFPI, Edmilson Moura; a diretora do Centro de Educação Aberta e a Distância da UFPI, Lívia Nery; além de outros membros da universidade 

 

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da SEB  

Fonte: Ministério da Educação