Para marcar o Dia do Ouvidor e da Ouvidora, celebrado no próximo domingo (16) a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH) participou de duas agendas especiais nos dias 13 e 14 de março.

Os encontros, que contaram com a participação da ouvidora Nacional de Direitos Humanos, Denise de Paulo, reforçaram o compromisso com a escuta ativa, o acolhimento de denúncias e a promoção dos direitos humanos no Brasil.

Na quinta-feira (13), a atividade promovida pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, reuniu representantes de diversas instituições e teve como objetivo debater o papel essencial das ouvidorias na defesa dos direitos da população.

Já nesta sexta (14), Denise participou do evento “Dia da Ouvidoria”, promovido pela Ouvidoria-Geral da União, na Escola Nacional de Administração Pública (ENAP), em Brasília (DF). Durante a programação, que coincidiu com as comemorações do Dia Internacional da Mulher, a ouvidora Nacional de Direitos Humanos integrou a mesa temática “As mulheres na Ouvidoria Pública”.

Em sua participação, ela ressaltou os desafios e diferenciais das mulheres na atuação como ouvidoras. “As mulheres, no meu entendimento, têm uma delicadeza ao lidar com os problemas, uma relação humana. Algumas chamam de sensibilidade, outras de intuição, e isso combina muito conosco. Esse é um diferencial nosso nesses espaços que historicamente foram ocupados por homens, afirmou.”

Com uma trajetória marcada pela atuação no serviço público e nos movimentos sociais, a ouvidora enfatizou a importância da proximidade das ouvidorias com as periferias e os grupos mais vulneráveis. “As pessoas continuam clamando por defesa de direitos, proteção, escuta e participação social. A ouvidoria tem um papel essencial nesse processo. Precisamos estar nos territórios, dialogando e acolhendo, pois muitas vezes as pessoas não conhecem ou não querem usar os mecanismos formais de denúncia. Então, se for preciso, vamos até elas”, ressaltou.

Denise também enfatizou a necessidade de fortalecer a estrutura da Ouvidoria para garantir a continuidade do trabalho. “Trata-se de um canal essencial para registrar e encaminhar denúncias. Estamos investindo no fortalecimento da equipe, na mediação de conflitos diretamente nos territórios e em processos formativos para que esse trabalho tenha continuidade”, explicou.

Encerrando sua participação, ela destacou o apoio do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) e reforçou o compromisso com a construção de uma Ouvidoria cada vez mais acessível e eficaz. “Nossa preocupação é deixar um legado. A passagem de cada gestão precisa ter um marco, um processo formativo e educativo para que possamos avançar sempre”, concluiu.

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Texto: E.G.

Edição: F.T.

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Fonte: Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania