A exposição “Rua da Relação 40: Testemunho material da violência de Estado” recebeu, na última semana, a visita do Chefe da Assessoria Especial de Defesa da Democracia, Memória e Verdade (ADMV) do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Nilmário Miranda, e de Paula Franco, Coordenadora-Geral de Políticas de Memória e Verdade da pasta. O acervo permanece em exibição no Museu da República no Rio de Janeiro até o dia 16 de fevereiro.

A visita foi parte de uma agenda para debater o futuro do prédio do antigo Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) do Rio de Janeiro – um dos mais emblemáticos centros de tortura brasileiros – e a implementação de um memorial na antiga Casa da Morte de Petrópolis. 

De acordo com Nilmário, o local da exposição “é um prédio simbólico, que foi utilizado durante muito tempo como cenário de perseguições e violações diversas e olhar para essa história é uma oportunidade de celebrar os direitos humanos e a democracia”. A visita também vai ao encontro do objetivo da ADMV de efetivar os direitos à memória e à verdade no contexto da ditadura militar instaurada em 1964 e da ditadura Vargas.

Importância histórica

Promovida pelo coletivo “RJ Memória, Verdade, Justiça e Reparação” e pela Campanha “Ocupa DOPS”, com apoio do Ministério da Cultura, e outros agentes institucionais, a mostra com curadoria de Fernanda Pradal conta com testemunhos de sobreviventes, documentos da vigilância política e fotografias.

“O edifício que abrigou o DOPS do Rio de Janeiro tem uma importância histórica secular, foi palco de perseguições políticas em diferentes momentos da República, daí sua importância em ser recordado”, defende Paula Franco.

SERVIÇO

Exposição: “Rua da Relação, 40: Testemunho material da violência de Estado”
Local: Museu da República – Rua do Catete, 153, Catete, Rio de Janeiro
Data: Até 16 de fevereiro de 2025

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Fonte: Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania