MEC apresenta conferência infantojuvenil do meio ambiente

O Ministério da Educação (MEC) apresentou, nesta quinta-feira, 5 de junho, a proposta da VI Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente (CNIJMA) durante evento on–line transmitido pelo canal do MEC no YouTube. O webinário também marcou a comemoração pelo Dia Mundial do Meio Ambiente.
Este ano, a conferência terá como tema “Vamos transformar o Brasil com educação e justiça climática”. A iniciativa é promovida pelo MEC, por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi), em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
O objetivo é mobilizar adolescentes e jovens de todo o país para refletir, discutir e propor ações e projetos voltado à justiça climática, seus desafios e alternativas. O projeto é voltado aos estudantes dos anos finais do ensino fundamental, envolvendo também comunidades escolares, municípios, profissionais da educação e gestores. O objetivo é alcançar todas as escolas brasileiras que possuem pelo menos uma turma do 6º ao 9º ano, totalizando 61.806 escolas públicas e particulares do país, com potencial de mobilizar mais de 775 mil professores e nove milhões de estudantes.
“A conferência é pensada para que as escolas ensinem ao Brasil como estão cuidando do clima. Para que tenhamos territórios saudáveis, seguros e resilientes, e para que cada criança e adolescente que participe se perceba como natureza, construindo seus passos a partir da terra–mãe, para que eles possam ter o seu direito ao futuro preservado e garantido”, explicou a coordenadora–geral de Educação Ambiental para a Diversidade e Sustentabilidade do MEC, Viviane Vazzi.
O evento se insere nas ações socioeducativas que atentam para que a inclusão e a equidade estejam no centro da tomada de decisões, pois os impactos da crise climática não são iguais para todos e atingem, em especial, as comunidades mais vulneráveis. As comunidades escolares são chamadas a participar deste processo porque abrigam um dos segmentos populacionais mais expostos às mudanças do clima: crianças, adolescentes e jovens.
A VI CNIJMA faz parte do movimento de preparação do país para a Conferência do Clima (COP30) que será realizada em Belém, em novembro. A ideia é engajar as crianças no tema da conferência da ONU.
Cronograma – Iniciada em 2024, a atual etapa da CNIJMA são as conferências nas escolas, que devem ocorrer até 30 de junho. Em seguida, com delegações e projetos de ação eleitos, é a vez das etapas municipais e regionais, culminando nas conferências estaduais, que têm até 15 de agosto para acontecer. Delegações e projetos de ação finalistas chegarão à Conferência Nacional, prevista para ocorrer de 6 a 10 de outubro de 2025, em Brasília, onde haverá espaço para aprendizagem e troca de experiências entre centenas de participantes dos vários estados.
Educação ambiental – Além da CNIJMA, o MEC promove outras ações de educação ambiental, com ênfase na capacitação profissional. Entre 2023 e 2025, foram ofertadas seis formações continuadas para educadores em diversos estágios profissionais e todos os ciclos e modalidades educacionais. Entre as temáticas abordadas pelos cursos estão os objetivos do desenvolvimento sustentável (ODS); justiça climática; juventudes, escolas e territórios; e educação ambiental na educação infantil. Ao total, serão beneficiados mais de 4.700 profissionais, entre eles trabalhadores de escolas públicas estaduais e municipais de áreas de influência direta e indireta de Unidades de Conservação.
Novos cursos estão previstos para este ano. Em parceria com a Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (Unila), o MEC vai implementar o curso de formação “Justiça Climática e Planos de Proteção e Resiliência Climática nas Redes Escolares”. Com a Fundação Universidade do Rio Grande do Sul (FURG), serão ofertados dois cursos – sobre gestão e governança da educação ambiental escolar; e educação infantil ambiental para a justiça climática – e com a Universidade Federal de São de São Carlos (UFSCar), será ofertado curso também sobre educação infantil ambiental para justiça climática.
Assessoria de Comunicação do MEC, com informações da Secadi
Fonte: Ministério da Educação