Milho sobe na B3 e em Chicago com apoio de correções, clima e cenário geopolítico

As cotações do milho encerraram a quarta-feira (4) em alta tanto na B3 quanto na Bolsa de Chicago (CBOT), segundo a TF Agroeconômica. A valorização foi impulsionada por movimentos de correção após quedas anteriores, além da influência de fatores climáticos e geopolíticos que seguem preocupando os operadores do mercado.

Alta na B3 acompanha mercado internacional

Na B3, os preços do milho avançaram mesmo diante do progresso da colheita no Brasil. O mercado segue ativo, ainda que com certa cautela, e as negociações continuam tanto no mercado interno quanto nas exportações. No meio da semana, compradores voltaram a apresentar ofertas para o mês de agosto, o que contribuiu para a sustentação dos preços.

Confira os fechamentos dos contratos futuros:

  • Julho/25: R$ 64,00 — alta de R$ 0,74 no dia e R$ 0,35 na semana
  • Setembro/25: R$ 65,28 — alta de R$ 0,54 no dia e R$ 0,68 na semana
  • Novembro/25: R$ 68,58 — alta de R$ 0,38 no dia e R$ 0,29 na semana
Em Chicago, recuperação após quatro quedas consecutivas

Na Bolsa de Chicago, os preços do milho também subiram após quatro sessões seguidas de desvalorização. O contrato de julho, que serve como referência para a safra de verão brasileira, teve leve alta de 0,06% (ou 0,25 cent/bushel), encerrando a US$ 438,75. O contrato de setembro avançou 1,06% (ou 4,50 cent/bushel), fechando em US$ 428,00.

A recuperação reflete uma correção técnica e a preocupação com os níveis de umidade no fim do plantio nos Estados Unidos, o que pode resultar em redução da área semeada. Além disso, tensões geopolíticas seguem no radar, incluindo possíveis retaliações comerciais de países como México e Japão, e os conflitos na região do Mar Negro, que podem afetar a logística das exportações da safra norte-americana.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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