Petrobras reduz preço da gasolina nas refinarias; novo valor começa a valer hoje

A partir desta terça-feira (3), entra em vigor a redução de 5,6% no preço da gasolina vendida pelas refinarias da Petrobras. A medida, anunciada recentemente pela estatal, faz com que o valor médio repassado às distribuidoras passe a ser de R$ 2,85 por litro — uma queda de R$ 0,17.
Preço final ao consumidor pode variar
Apesar da redução nas refinarias, o valor pago pelos consumidores nos postos de combustíveis pode ser diferente. Isso ocorre porque o preço final inclui outros componentes, como tributos e margens de lucro de distribuidoras e revendedoras, o que também altera o percentual efetivo de queda para o consumidor final.
Impacto na inflação
Economistas já começaram a revisar para baixo suas projeções para a inflação de junho. Como a gasolina tem peso significativo na composição do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a expectativa é de que o corte reduza em cerca de 0,10 ponto percentual o índice do mês.
Mesmo com a pressão adicional nas contas de energia — devido à aplicação da bandeira vermelha nas tarifas neste mês —, analistas acreditam que os combustíveis devem contribuir para aliviar a inflação.
Corte no diesel foi feito em maio
No mês passado, a Petrobras já havia anunciado uma redução de 4,66% no preço do diesel, o terceiro corte registrado neste ano. Com a sequência de reduções e a queda no preço internacional do petróleo, o mercado esperava que a gasolina também fosse reajustada para baixo.
Possibilidade já havia sido sinalizada
Na semana passada, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou que, caso o petróleo continuasse se desvalorizando no mercado externo, a companhia poderia reduzir os preços dos combustíveis nas refinarias — o que se concretizou com o novo anúncio.
Defasagem está próxima de zero
Segundo dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a defasagem entre o preço da gasolina praticado no Brasil e o valor de paridade internacional está atualmente em cerca de 2%, o que indica maior alinhamento entre os preços internos e externos.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio