USDA ajusta estoques globais de grãos e algodão para 2025/26: leve alta na soja e reduções no milho e trigo

Relatório USDA de junho traz novas estimativas para soja, milho, trigo e algodão
O relatório mensal do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado em junho, atualizou as projeções globais de oferta e demanda (O&D) para as principais commodities agrícolas da safra 2025/26. Os dados mostram ajustes importantes nos estoques finais de soja, milho, trigo e algodão, com destaque para a elevação nas exportações brasileiras e variações nas importações chinesas. Confira os principais pontos por cultura:
Soja: leve aumento nos estoques globais e manutenção da produtividade dos EUA
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- O estoque final mundial de soja para 2025/26 foi ajustado para cima, passando de 124 para 125 milhões de toneladas.
- A produtividade dos EUA permanece estimada em 3,5 t/ha.
- A produção brasileira foi mantida em 169 milhões de toneladas para 2024/25.
A China deve importar 112 milhões de toneladas em 2025/26, frente às 108 milhões de toneladas previstas para 2024/25.
Milho: estoques finais globais e dos EUA são reduzidos
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- O estoque final global de milho caiu de 278 para 275 milhões de toneladas.
- Nos Estados Unidos, o estoque final para 2025/26 passou de 45,7 para 44,5 milhões de toneladas.
- As importações da China devem aumentar de 8 milhões (2024/25) para 10 milhões de toneladas (2025/26).
A produção do Brasil segue mantida em 130 milhões de toneladas para a safra 2024/25.
Trigo: estoque final global é revisto para baixo
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- O USDA reduziu o estoque final mundial de trigo de 266 para 263 milhões de toneladas.
- A estimativa de exportações dos Estados Unidos foi revista para cima: de 21,8 para 22,5 milhões de toneladas.
- A produção da Argentina foi projetada em 20 milhões de toneladas.
A China deve importar 6 milhões de toneladas em 2025/26, o dobro dos 3,3 milhões projetados para 2024/25.
Algodão: queda na produção global e nos EUA, com aumento das exportações do Brasil
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- A produção global de algodão foi levemente reduzida, de 25,6 para 25,5 milhões de toneladas.
- A safra norte-americana caiu de 3,2 para 3 milhões de toneladas.
- As exportações do Brasil foram elevadas de 3 para 3,1 milhões de toneladas.
Já a China teve a importação revisada para baixo, de 1,5 para 1,4 milhão de toneladas.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio